sexta-feira, novembro 25, 2005

Já faz um tempito

É verdade patrícios já faz um tempito que yo não escrevo no blog. A culpa é minha, somente minha, pois acabei empeçando muita coisa e ficando sem tempo para deixar algum chasque para ustedes. Bueno, mas não resolvi escrever hoje apenas para pedir escusas, não obstante minha culpa. O fato é que as novidades são poucas e por cá ando tentinado embuçalar o tempo, muy maleva por sinal, e este tem me escapado com o laço e tudo. O que fazer!? Hay muito pouco. Pelo menos, não sei se alguma vantagem nisso, o ano está terminando e o tempo talvez me sobre. Como diz o cumpadre Maneador, acho custoso. Enquanto as férias não chegam, bueno, vou tocando do jeito que dá. Peço permisso para escrever apenas essas coisas rasas, o que não é do meu feitio, embora na superfície a maioria delas pareça mais agradável à vista.
Porto Alegre, nova de novembro.
P.S. Que ressolana braba, seu!!!

quarta-feira, novembro 23, 2005

Figueira

Uma das imagens que mais me chama atenção na campanha é a da figueira, plantada no meio da imensidão do campo pela mão do Criador. De como ela se ergue imponente e solitária entre o capim e os trevais. Me impressiona não só porque sua presença solitária casa tão bem com a paisagem, ou porque sirva de ponto de referência, ou abrigo para gaudérios e gado. Mas porque, suscita em mim um pensamento: como a figueira solita no campo - imponente, perene, forte e solitária - me faz lembrar ideais. É como se a figueira fosse uma espécie de arquétipo das esperanças idealizadas que tenho. Só, durante a maioria do tempo e balançada pelo minuano, pelas tormentas. Contudo, firme e singular. Analogia possível para aqueles que lutam por alguma nobre causa. Pois, na maioria das vezes, sentem-se sozinhos peleando contra tudo e todos. Enquanto a maioria cresce rasteira alguns insistem em ir mais alto. O porquê!? As explicações são diversas e não importam agora. O que importa realmente é que poucas são as figueiras plantadas nesta planície grande, que alguns chamam de Terra. Poucos são aqueles que insistem em ver além do que os outros vêem, ou sentem. E quando a figueira é arrancada por alguma ventania, ou queimada por algum raio sempre rebrota. E esse renascer é também chamado de esperança. Como bem disse Aparício da Silva Rillo: "Quem nasce lutando busca a morte por liberdade!" Talvez nossa figueira morra junto conosco, mas como as figueiras "reais" ainda servirão de referência ou vais me dizer que nunca ouviste: "E lá no passo do lageado perto donde ficava a figueira grande."

Porto Alegre, nova de novembro.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Regalo

Siento que mi vida
ya me esta dejando
el tiempo ha marcado
huellas de dolor
tal vez en otro mundo
tenga solución.

Siempre fue mi sueño
el darte mi vida
hermosa, mi niña,
yo te doy mi amor
serás tu mi camino
y el ultimo adiós.

No dejaré de amarte
aunque yo me muera
y esta es primavera
si lo quiere Dios
'me llevaré tus ojos
en mi corazón.'


Hojas del otoño
que se van cayendo
yo me estoy muriendo
por verte feliz
he de hacer lo posible
de que sea así.

Sangre de mis venas
corren sin descanso
vos sos el remanso
que me puso Dios
en esta chacarera
que te canto hoy.

Siempre estaré contigo
aunque no lo sepas
porque en esta tierra
ya no sé que hacer
siempre sufrí en silencio
hoy lo se porque.

Porto Alegre, nova de novembro.