quarta-feira, novembro 14, 2007

Bueno, segundo diz o meu avô "o homê vale pela palavra que tem", eu não poderia ir contra o que aprendi com ele. Por isso, mas não só, resolvi escrever um pouquito, enquanto tenteio um mate e um costilar de ovelha, que pinga graxa dentro do forno do fogão - infelizmente, ainda não tenho um fogo de chão na sala do apartamento. Também ninguém mandou vir morar na capital! Patrícios, encero agora, poes perciso temperar a ovelhita.

Porto Alegre, nova de novembro.

terça-feira, outubro 16, 2007

Ao retorno

Bueno, se vão cinco meses sem postar, mas tamo vivo. Não tem desculpa, embora esteja chovendo eitos. Mas que fazer!? Acho que alguns visitantes do Capando insitiram por meses e não encontrando nada, desistiram. Mas como quem tá vivo sempre posta, vortemô. Entonces, espero voltar a escrever com mais afinco... Quebra-costela a todos.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Notícias do Sul

Mais atrapalhado que bolacha em boca de desdentado é assim que ando...

Porto Alegre, nova do fevereiro.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Que pressa tamanha têm meus dedos por esses tic-tacs do teclado? É porque pensam coitados, que o barulho se assemelha a algo que troteia. Um potro, quem sabe. E, por isso, correm nessa ânsia louca, imaginando que estão indo ao encontro de alguém. Será que é por serem cegos que se comportam de tal forma!?

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Olha o cuião de toro....

Bah, mas faz falta uma bailanta aqui na capital de todos os gaúchos.
Faz falta aquela charla campeira regada a mateaços, prosa e pura empulhação.
Mas que saudade do galpão onde nos reuniamos em derredor de uma costela gorda, muy gaucha.
É os dias passam, o tempo se revesgueia e nóis vamos crescendo as unhas, só cozinhando o touro com os zóio, uma hora ele passa a lo largo, os taura se grudam no muque, o demônio caiu touro e levanta boi.
Abraço Largo,
Marcador.

sábado, janeiro 13, 2007

O Tempo

O tempo anda solito, procurando alguém que o acompanhe, pois todos o acham mui difícil de conviver. Mas isso não é de hoje, há muito que o pobrezito anda de rusga com o pessoal: uns a reclamar de sua pressa em resolver as coisas, outros da lentidão com que se arrasta em determinados assuntos. Por conta disso, o infeliz vaga a procura de alguém. Outro dia encontrou um velho sentadito num cepo, pitando e foi se chegando... bueno, o resto da história é trágico, pois o velho tomou tamanho susto que ficou ali mesmo, para sempre... mas o tempo tem medos, um deles é desse tal "para sempre" e isso é rusga antiga: embora um não vive sem o outro, não se falam nem de brinquedo... assim, segue ensimesmado o velho-novo tempo, sempre a pensar sua sina ingrata de marcar os dias, horas, séculos, décadas... sem saber porque alguns o consideram seu maior inimigo.