quinta-feira, abril 21, 2005

Num repente

Bueno, se foi a semana, o mês e o inverno vem assobiando a trotezito.
E quando se vive na cidade não se consegue perceber muito bem esse cambiar das estações e até do tempo. Esse é sempre urgente e imediato todo mundo correndo atrás dele e ele, por cabuloso, é quem corre deatrás dessa gentarama. Das estações nem se fala, o frio nunca é frio o suficiente e o calor sempre é demais, o porquê disso deixo para os meteorologistas explicarem. Mas, o que me impressiona é que num repente, no cair da folha do calendário se fez outono, já faz uns dias, nem pude contemplar as folhas amarelidas do cinamomo, as laranjas e bergamotas madurando... Cuê pucha! Tem coisas que a cidade me tirou e eu não consigo esquecer.
Porto Alegre, nova de abril.

sexta-feira, abril 08, 2005

Horas Silentes

Buenas patrícios. Ando meio relaxado com o Capando nos últimos tempos. Não é por falta de assunto, tampouco, porque este tenha deixado de ser uma das minhas alegrias. Ao certo não sei explicar exatamente o que está acontecendo, talvez esteja passando pelo mesmo problema que assolou o Érico, comparações à parte, eu acho que este tempo de silêncio possa ser um estado do espírito. É como quando no rancho ficamos bombeando de um lado para o outro para tentar encontrar o que fazer. Ou, quando, no alto de uma coxilha, numa mirada para o poente paramos sestrosos, tamanha a beleza da criação. Há ainda aqueles momentos de solitude e silêncio, na hora do mate, quando a única prosa que empeçamos é conosco mesmos. Hermanos, hay que endurecer, mas perder a ternura jamais. Esses espaços silentes são quando paro e sovo o lombilho recém comprado. No começo incomoda, contudo depois fica de mi flor e as idéias são assim: quando nascem dentro do peito demoram para tomar cancha. Penso que seja isso, tenho muitas delas querendo romper o alambrado. Por enquanto, fico madurando as que tenho comigo, para um dia talvez as escrever.

Porto Alegre, nova de abril

domingo, abril 03, 2005

Hasta Luego!

Ontem se foi rumo a estância do Céu, onde provavelmente o Patrão de nosotros todos estava a espera com um mate cevado, João Paulo II. Sentimos muito e nossa prece a Deus é de que ele console a todos os nossos irmãos e irmãs no mundo todo. Um grande líder, embora imperfeito, que soube unir a sabedoria à devoção, só pode ser admirado. Em nome do Capando fica esta singela homenagem a este homem. Hasta luego hermano!

Porto Alegre, minguante de abril.