Primeira noite de lua cheia e a chuva empeçou para não parar tão cedo. Noite boa para pescar, namorar e caçar tatu. Mas para aqueles que não podem abrir mão de nenhuma dessas opções é uma noite mui buena para ler um livro ou simplesmente dormir. Friosito, o compasso marcado pelo gotejar miúdo da chuva... e o sono vem pra pealar. Pena é que não dá para se ouvir somente o barulho da chuva, dos grilos, dos sapitos. É pena que esses aviões insistam em passar fazendo essa barulheira, e os carros tenham que buzinar. Se não fosse assim, muito mais bela seria esta noite. Bela como uma milonguita assobiada de manso ao pé do fogo de chão.
É patrícios teimo em ser nostálgico, principalmente nestes dias de garoa miúda. Quem sabe um dia devolta ao meu interior sinta completa essa alegria que anseio. E nas noites de chuva sinta o cheiro do campo molhado por ela. Enquanto isso meus olhos é que molham, de saudade, meu interior.
É patrícios teimo em ser nostálgico, principalmente nestes dias de garoa miúda. Quem sabe um dia devolta ao meu interior sinta completa essa alegria que anseio. E nas noites de chuva sinta o cheiro do campo molhado por ela. Enquanto isso meus olhos é que molham, de saudade, meu interior.
Porto Alegre, lua cheia de setembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário