Patrícios, o tempo por cá anda escasseando, a escapar por entre os dedos, como areia a fugir por seus vãos. É o trabalho daqui, estágio de lá e a vida acaba se transformando numa corrida para um destino que ainda não sei o final. Digo isso porque nesse muito fazer, acabo por tornar o lida irrefletida. Ando quase embuçalado tocado para um lado e outro pelo patrão chamado ativismo. Cuê pucha! Que saudade da campanha, dos tempos onde entre as tarefas sempre tinha um mate, uma prosa. Agora o que faço é botar o buçal, sentar em frente a máquina e tocar ficha. O pior patrícios é que esse estado gera insensibilidade fazendo do mundo, da vida, teclas, programas e labor sem serventia. Ando ensimesmado com isso. Até do Capando, meu local de reflexão, ando desleixado. Contudo, não frouxo o garão e sigo tocando cavalo e quando me percebo embuçalar, redomoneio num entono de taita querendo ser livre, pelo menos para sonhar.
Porto Alegre, minguante de maio.
P.S. Abraço para os cumpadres Maneador, Castrador e Marcador què Dios os bendiga hermanos.
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