quinta-feira, janeiro 13, 2005

Bueno patrícios, já é sabido de todos com que ressalva eu encaro esse movimento chamado tchê music. Este que tem tomado conta de nossos salões de fandango e que tem cativado muito patrícios deste rincão. Quanto a mim, enquanto eles tocavam: "pega na colher e vai mexendo o panelão" ou " a gang da vaneira chegou"? eu ainda fazia vistas grossas e pensava que, por ser um modismo, este movimento não duraria e logo a campanha tornaria a ser o que era antes. Mas hoje eu ouvi o cumulo do absurdo! Estes animais transformaram uma das músicas da banda Cidade Negra ? Amor igual ao teu ? em vaneira ou algo da espécie. Pouco me importa se esse pessoal usa bombacha estreita, se usa brinco, guitarra elétrica ou bateria eletrônica, aliás não me importo com esse movimento por ser supérfluo e de pouco fundamento. Agora além de transformarem a música de fandango em um punhado de banalidades querem importar bobagens alheias. Daqui a pouco vamos cantar as letras dos grupos de axé e funk em nossos CTGs tudo com uma "nova roupagem". Alguns dizem que temos que modernizar, ampliar horizontes e estarmos abertos a novas experiências. Isso é coisa de fresco! Cantamos a décadas as coisas aqui do pago e o tema não se extinguiu, existem festivais quase que quinzenais por todo o estado e isso sem falar nas centenas de cds lançados todos os meses onde se vê que o tema não precisa de um "nova roupagem". "Falsos tchês estrangeirismos desprovidos de raiz" me lembrei desses verso que resume bem o que é esse movimento. Termino como já terminei alguns posts aqui, om os versos do D. Jaime: "não vou matar meus avós para ficar de bem com os netos"

Três de Maio, nova de janeiro.

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