quarta-feira, janeiro 12, 2005

Cheguei hoje em Três de Maio, serão duas semanas respirando os ares do interior. É sempre bom voltar a terra onde se nasceu e passou a maior parte da sua vida. Os prédios e os lugares são cheios de lembranças: naquela esquina jogava-se bolita, naquela outra era onde capeávamos namoro, a escola quantas lembranças e o campo de futebol. Parece que enquanto caminho por essas ruas que minha infância não está tão distante de mim. Que meus amigos - agora espalhados por esse mundo véio - ainda estão na suas casas esperando a hora em que poderemos brincar. Nem todas as memórias daqui são boas, assim como nem todos os reencontros são bem quistos, mas essa são as que moram mais longe de mim e que não visito tão seguidamente. Serão duas semanas andando por ruas que me viram crescer, vendo pessoas que me viram crescer e lembrando de um tempo em que não pensava outra coisa, a não ser, crescer. Hoje bombeio o passado e penso que talvez crescer não fora a melhor opção, mas como essa é inevitável, vivo galopeando rumo ao horizonte certo que depois deste, há outros e mais outro que não me fazem, de maneira alguma, esquecer do primeiro.

Três de Maio, nova de janeiro.

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