Ao meu amo, ofereço a minha oração:Da-me comida e cuida de mim, e quando a jornada terminar;Dá-me abrigo, uma cama limpa e seca e uma baia ampla para descansar em conforto.Fala comigo, tua voz muitas vezes significa para mim o mesmo que as rédeas.Afaga-me às vezes, para que te possa servir com mais alegria e aprenda te amar.Não maltratas minha boca com o freio e não me faças correr ou subir um morro.Nunca, eu te suplico, me agridas ou me espanques quando não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.E, quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está correto nos meus arreios, ou maltratando meus pés.E, finalmente, quando a minha utilidade se acabar, não me deixes morrer de frio ou à míngua nem me vendas para alguém cruel para morrer lentamente torturado ou morrer de fome.Mas bondosamente, meu amo, sacrifica-me tu mesmo e teu Deus te recompensáreis para sempre.Não me julgues irreverente se te peço isto, em nome D'Aquele que também nasceu num estábulo! Blogue grosso e taura uma barbaridade. Nele, além de cultura, literatura, música, payadas, vão nossos chasques e peçuelos. Reflexões feitas à beira dum fogo de chão escritas por quatro queras arinconados em Porto Alegre: Maneador, Castrador, Curador e Marcador.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Prece do Cavalo
Ao meu amo, ofereço a minha oração:Da-me comida e cuida de mim, e quando a jornada terminar;Dá-me abrigo, uma cama limpa e seca e uma baia ampla para descansar em conforto.Fala comigo, tua voz muitas vezes significa para mim o mesmo que as rédeas.Afaga-me às vezes, para que te possa servir com mais alegria e aprenda te amar.Não maltratas minha boca com o freio e não me faças correr ou subir um morro.Nunca, eu te suplico, me agridas ou me espanques quando não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.E, quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está correto nos meus arreios, ou maltratando meus pés.E, finalmente, quando a minha utilidade se acabar, não me deixes morrer de frio ou à míngua nem me vendas para alguém cruel para morrer lentamente torturado ou morrer de fome.Mas bondosamente, meu amo, sacrifica-me tu mesmo e teu Deus te recompensáreis para sempre.Não me julgues irreverente se te peço isto, em nome D'Aquele que também nasceu num estábulo!
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