Depois da churrasqueada de sábado fiquei meio esgualepado. Foi carne prá ninguém botar defeito, mui buena também a companhia dos parceros (as) que estavam conosco naquele dia. Mas buena mesmo é a parceriada que fizemos para que o churrasco acontecesse. E de jeito nenhum eu poderia deixar de agradecer ao Don Irineu que foi o capataz daquela noite, índio véio que fez de um tudo prá que as cosa corressem bem. Também não poderia deixar de mencionar os meus parceros de longa data Maneador e o Castrador que não têm medido esforços para me ajudar nas mais diversas lides que tenho empeçado. A estes ?amigaços? vai os versos do poeta Gujo Teixeira, que ganharam asas na voz de Luiz Marenco:
Pra o Meu Consumo
Têm coisas que tem seu valor
Avaliado em quilates, em cifras e fins
E outras não têm o apreço
Nem pagam o preço que valem pra mim.
Tenho uma velha saudade
Que levo comigo por ser companheira
E que aos olhos dos outros
Parecem desgostos por ser tão caseira.
Não deixo as coisas que eu gosto
Perdida aos olhos de quem procurar
Mas olho o mundo na volta
Achando outra coisa que eu possa gostar.
Tenho amigos que o tempo
Por ser indelével, jamais separou
E ao mesmo tempo revejo
As marcas de ausência que ele me deixou.
Carrego nas costas meu mundo
E junto umas coisas que me fazem bem
Fazendo da minha janela
Imenso horizonte como me convém.
Das vozes dos outros eu levo a palavra
Dos sonhos dos outros eu tiro a razão
Dos olhos dos outros eu vejo meus erros
Das tantas saudades eu guardo a paixão.
Sempre que eu quero, revejo os meus dias
E as coisas que eu posso, eu mudo ou arrumo
Mas deixo bem quietas as boas lembraças
Vidinha que é minha, só pra o meu consumo.
Mil gracias amigos, mil gracias ermãos!
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