Revendo alguns posts descobri alguns temas recorrentes: nostalgia, uma espécie de desesperança, interferência da ambiente na conduta do indivíduo (isso de forma macro até a natureza corroboram nisto), entre outros. Escrevo isso patrícios não porque tencione criticar meus escritos, tampouco atribuir-lhes juízo de valor, já que acredito na independência dos escritos ante seu criador. Contudo, isso pode ser sintomático. Talvez minha visão de mundo não seja das mais otimistas e aqueles que me conhecem provavelmente concordem. Sem embargo, posso ser tachado de desesperançado, embora algumas réstias desse sentimento possam dizer pouco sobre mim. A verdade é que entre o realismo e o desespero existe uma linha mui tênue e é nesta corda bamba que ando. Por isso, talvez, é que pareça ser pessimista. No entanto, vez por outra sou tomado por sentimentos quase que infantis, dona Priscila que o diga. Aqueles que nos fazem rir de pequenas coisas, banais as vezes. E se não fora tais estios em meio as tormentas da vida, seria impossível a lida cá em baixo. Mas enquanto houver esperança a vida, esse potro maleva que pealamos todos os dias, tem sentido e razão de ser.
Porto Alegre, nova de outubro.
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