sábado, agosto 07, 2004

Nosotros

Como vocês já devem tem percebido, são três as figuras que compõe este bogue: Maneador, Castrador e Curador.
Bueno, e não é por acaso que usamos estes pseudônimos - apelidos. A princípio a idéia surgiu de uma das músicas do Mano Lima, mas pensando um pouco mais sobre o assunto percebo que há alguma coisa de nossas personalidades em cada uma das alcunhas. E com permiso de meus ermãos tranço um pouquito deste tento hoje tentado explicar o porquê de tais apelativos.
De primeiro, o nosso ilustre Maneador. Como é sabido de todos que convivem com as lides gaudérias o maneador é quem põe as maneias quando de uma castração, ou doma. Pois bem, nosso companheiro Maneador é assim, quem sempre empeça a lida por seu temperamento mais explosivo - poderia se apelidar espoleta - dono de um pavio curto não se achica frente ao potro mais maleva e cabresteador. É também aquele que por primeiro sai em defesa do que acredita e presa.
Do Castrador posso afirmar que possui a ciência de "castrar" sem provocar sangria. Menos espraiado que o Maneador possui a fibra guerreira dos que lidam com a adaga. Nem tão ao norte, nem tão ao sul é o ponto de equilíbrio entre o Maneador e o Curador. Sempre bem disposto e faceiro é o Castrador que, como disse, tem a ciência no tal dos computador.
E yo, Curador é aquele que por último se chega na castração para tratar da ferida do alimal. E é assim que me sinto, por perceber um pouco das desgraças da alma dos outros ajoujadas com as minhas eu as medico. Sal grosso, creolina e um bocado de charla podem resolver muita coisa.
É rasa como sanga minha descrição e carece matutar mais sobre isto, quis apenas fazer um breve relato prá mode não haver mais confusão. Se não clareou nada, bueno, aí fica pra próxima.

Porto Alegre, lua cheia de agosto.

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