Esse excerto faz parte do poema "Canto de Adeus para o Peão de Estância", linda lírica de Aparício da Silva Rillo.
Não vou cantar teu vulto de legenda
perdido no impreciso dos tempos e das lendas.
Nas entrelinhas da História se retraça
à tintas de suor somado a sangue
a gesta que foste herói sem nome,
o bruto lutador temperado a minuano,
a fumos de cartucho e guascaços de sol.
Porto Alegre, cheia de junho.
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