segunda-feira, abril 17, 2006

O mais difícil de tudo é parar e sentar em frente ao computador para redigir algo. É nesse momento que as idéias tomam caminho bem diferentes daqueles que eu quero - umas se prancham contra a cerca, outras se largam em direção ao açude, outras, ainda, se bandeiam para o capão de mato, o pior é sempre estas que são as melhores... as que ficam na minha volta tenteando um afago já são velhas conhecidas e de tão antigas e tão íntimas, já nem mais as percebo, sei que, simplesmente, estão ali e pronto. Bueno, mas também por não as notar volto sempre a elas como se fossem novidade: como aquela bugiganga que encontramos depois de anos perdida. O jeito é vez por outra tomar o laço, enrodilhar no lombo do maula e se largar a la cria para ver se encontro àquelas que fugiram, contudo enquanto não as acho, bueno, continuo com as minha companheiras que, imagino eu, já são de vós também.

Porto Algre, cheia de abril.

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