domingo, abril 23, 2006

Sobre angústias...

Com as duas patas do potro no peito,
A garganta é o freio que ele mastiga
Seus olhos injetados de sangue
Há ódio, dor...

Sem reação, inerte
Entregue ao triste destino...
Sorvendo um último gole
Do tinto vinho
No sangue das minhas artérias...

Porto Alegre, nova de abril.

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